O número de queixas recebidas pela Anacom aumentou 9% em 2016, informa o regulador das telecomunicações. No total, recebeu 69,5 milhões de reclamações, estimando-se cerca de 4 reclamações por cliente, mais 0,3 que no ano anterior.
Os operadores que registaram uma média de reclamações superiores foram a NOWO e a NOS, contabilizando 7,1 e 6,1 reclamações por mil clientes, respectivamente. A Anacom salienta, no entanto, que, em relação a essas duas empresas, apesar do elevado número de queixas, as mesmas diminuíram face ao ano anterior.
Os principais motivos de queixas em comunicações electrónicas foram a "Venda do serviço", registando 15,7% do total, "Cancelamento do serviço" representa 14,4%, "Equipamento" 10,8%, "Faturação" totaliza 10,5% das queixas, e "Avarias" regista 9,6%.
As "Alterações das condições contratuais" ocupam o sexto lugar nos assuntos mais reclamados, tendo sido recebidas 1708 queixas.
Em termos de serviços, o telefónico móvel foi o que gerou mais protestos, sendo que o principal motivo de reclamações foi o "Equipamento", com 35,1% do total.
Relativamente aos pacotes multi-serviços. a "Venda do serviço", que registou 22,9%, foi o principal motivo das reclamações , seguindo-se o "Cancelamento do serviço", e as "Avarias".
As reclamações nos serviços postais aumentaram 26,9% face ao anterior, estando quase metade das queixas (44%) relacionadas com problemas na distribuição de envios postais.
