Mota-Engil ganha 500 milhões de euros na Zâmbia e no Gana

altA Mota-Engil anunciou este domingo a adjudicação de um conjunto de trabalhos em África avaliados em 500 milhões de euros.

Em comunicado veiculado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a empresa liderada por Gonçalo Moura Martins destaca a entrada em dois novos mercados, onde angariou vários projectos. Na Zâmbia são três as obras, todas "enquadradas no programa de apoio europeu ao desenvolvimento deste país do centro do continente africano".

Já no Gana, onde a Mota-Engil já tinha estado presente, a obra no valor de 70 milhões de euros diz respeito à protecção costeira em Accra. A Zâmbia é um dos países que tem vindo a ser estudado pelo Grupo, com vista a concretizar a sua visão de empresa pan-africana, contribuindo para o desenvolvimento de toda a região subsariana. País que faz fronteira com outros três países em que o Grupo opera (Angola, Malawi e Moçambique), a Zâmbia é membro de várias organizações para o desenvolvimento regional, nomeadamente a SADC e a COMESA.

A partir de 2000, o PIB da Zâmbia deixou de sofrer de constrangimentos cíclicos, apresentando uma tendência crescente e que se manterá pelo menos até 2017 (segundo dados previsionais do FMI), tendo crescido 7,6%, 6,8% e 7,3%, respectivamente, em 2010, 2011 e 2012. No Gana, país em que o GRUPO já esteve presente, a obra de protecção costeira a realizar demonstra a nossa capacidade nas diversas vertentes das infraestruturas de desenvolvimento da região, acrescendo às recentes adjudicações de estradas, ferrovias, barragens, etc, uma obra marítima. O Gana é um país que tem também vindo a ser estudado pelo Grupo, na sequência da experiência adquirida anteriormente. Fruto de uma gestão macroeconómica sólida, juntamente com a evolução favorável dos preços do petróleo, ouro e, cacau, o crescimento do PIB deste país manteve-se em elevados níveis, atingindo 8%, 14,4% e 7%, respectivamente, em 2010, 2011 e 2012.

A Mota-Engil informou ainda em comunicado que, recentemente, obteve a adjudicação de outras obras como a reabilitação e adaptação da linha do Sena, em Moçambique, para aumento de capacidade da infraestrutura (linha férrea Beira-Moatize). Os trabalhos, a realizar em parceria com a Edivisa, incluem intervenções importantes sobre a superestrutura da via em todo o traçado desde a Beira a Moatize (550 km) e destinam-se ao aumento de capacidade de transporte da infraestrutura, bem como à melhoria das condições de segurança da mesma. O valor do projecto ascende a, aproximadamente, 162,7 milhões euros.

­A empresa garantiu ainda o projecto de reabilitação de 100 km de linha férrea do Corredor de Nacala (Secção 5), no Malawi, entre Nkaya e Entrelagos, com a duração prevista de 14 meses. Este projecto, com um valor de, aproximadamente, 78 milhões de euros, enquadra-se no Corredor de Nacala, infraestrutura de escoamento da produção do projecto mineiro de extracção de carvão em Moatize, Moçambique.

in Construir

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