Clima económico aumenta em Janeiro

O indicador de clima económico aumentou ligeiramente em Janeiro, “interrompendo o perfil negativo observado desde Setembro”, divulgou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Já o indicador de actividade económica, o INE refere que “diminuiu de forma ténue em Dezembro, mantendo a trajectória decrescente iniciada em Julho”, sendo que, em termos homólogos, a informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até Dezembro, revelou reduções da actividade económica nos serviços, na indústria e na construção e obras públicas. O indicador quantitativo do consumo privado apresentou um crescimento homólogo menos expressivo em Dezembro, reflectindo o abrandamento do consumo corrente. No mesmo mês, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) diminuiu “significativamente”, em resultado da redução do contributo positivo das componentes de material de transporte e de máquinas e equipamentos, mais expressiva no primeiro caso. Relativamente ao comércio internacional de bens, em termos nominais, o INE refere que as exportações e importações apresentaram variações homólogas de 4,6% e 2,0% em Dezembro, respectivamente (4,3% e 3,8% em Novembro), sendo que no quarto trimestre a taxa de desemprego situou-se em 13,5% (13,1% no trimestre anterior). O emprego aumentou 0,5% em termos homólogos (2,1% no 3º trimestre) e a população activa diminuiu 1,6% (-0,7% no trimestre anterior). O Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação homóloga mensal negativa de 0,4% em Dezembro e Janeiro (variação nula em Outubro e Novembro). O Produto Interno Bruto (PIB), refere o INE, aumentou em volume 0,7% em termos homólogos no quarto trimestre (1,1% no terceiro trimestre), de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais. “Esta evolução traduziu a redução do contributo positivo da procura interna, reflectindo principalmente o comportamento do consumo privado”, adiantou o INE. Devido à aceleração das exportações de bens e serviços, a procura externa líquida apresentou “um contributo negativo ligeiramente menos acentuado”, justifica. Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,5% (0,3% no segundo e terceiro trimestres), traduzindo o contributo positivo da procura externa líquida. No conjunto do ano 2014, o PIB registou uma variação em volume de 0,9% (-1,4% em 2013), “determinada pela recuperação da procura interna”, segundo o INE.

in Construir

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