Pedro Amaral: Há fases em que a sociedade se afasta da arte, outras em que se aproxima
O músico de orquestra é um bicho diferente do maestro e o maestro é um bicho diferente do compositor, diz. Pedro Amaral é dois dos bichos, maestro e compositor, mas é a compor que se sente simultaneamente mais e menos satisfeito. Desde novo soube que queria fazer esse milagre: construir algo que antes não estava lá. Não é diferente do que acontece com outros criadores. Foi com Emmanuel Nunes, o seu mestre, que aprendeu que todas as artes se tocam. Ao trabalhar com Stockhausen, viu um método que não seguiria, de ruptura com a herança histórica, mas também viu o outro lado do espelho. Fez um percurso impressionante e é agora director artístico e pedagógico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Acabou o ano com um concerto de Natal no Teatro São Luiz e começa o novo com um concerto no CCB no dia 1. Diz que uma orquestra sobrevive porque alguém, para além de quem a faz, quer que sobreviva.
in Jornal de Negócios

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