Regresso aos mercados: O sol afinal nasce para a dívida de (quase) todos
Portugal entrou em 2014 com uma taxa de juro a 10 anos de 6,13%. Um valor que acabou mesmo por ser o mais elevado ao longo dos 12 meses seguintes. A tendência era de queda, algo que o verdadeiro regresso aos mercados em Abril acentuou. No 23º dia do mês, o IGCP realizou a primeira emissão de dívida sem o auxílio de um sindicato bancário, desde a entrada da troika em Portugal. A taxa de juro paga foi bastante reduzida (3,575%) e deu o mote para a "saída limpa" do programa de ajustamento financeiro em Maio. A pressão sobre as "yields" manteve-se e o IGCP aproveitou a boleia. Realizou mais três leilões de obrigações, com os últimos dois já sob as rédeas de Cristina Casalinho. Mas é em pleno verão que nasce em Portugal o sol que há muito brilhava noutros países da periferia. A 25 de Agosto, a taxa de juro da dívida a 10 anos bate o mínimo histórico que remontava a 2005. Continuaram as quedas - salvo excepcionais abalos gregos - e, actualmente, o mínimo é ainda mais mínimo: 2,714%.
in Jornal de Negócios

Ver original


Parcerias

Arquivo