Até ao final do 3º trimestre do corrente ano, foram promovidos 1.418 concursos de empreitadas de obras públicas, que representam um volume total de 1.232 milhões de euros. Trata-se de uma quebra de 13% face ao mesmo período do ano anterior, valores que se juntam ao facto de em Setembro os contratos celebrados terem caído 48% em termos homólogos, para 69 milhões de euros, o pior mês do ano nos contratos de obras públicas. Os números foram apresentados esta quarta-feira pela Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) no barómetro das Obras Públicas, segundo o qual o volume total de Ajustes Directos de empreitadas de obras públicas atingiu, no final de Setembro, os 264 milhões de euros, que correspondem a uma significativa quebra acumulada de 27% em valor e de 18% em número, em termos homólogos. No que diz respeito aos contratos celebrados ao abrigo de concursos públicos, regista-se uma variação positiva de 29%, para um total de 863 milhões de euros. Porém, esta variação anual resulta da celebração de contratos pela Estradas de Portugal , relativos à conservação corrente para o período 2013-2016, num total de 99 milhões de euros, a que se somam os 146 milhões de euros respeitantes às empreitadas destinadas à conclusão do Túnel do Marão. Sem estes montantes pontuais, o total de contratos celebrados registaria uma quebra de 8%. Desta forma, em termos globais e acumulados, o volume total de contratos celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas, nos primeiros três trimestres do ano, foi de 1.157 milhões de euros, representando um crescimento de 7%, face ao período homólogo do ano anterior.