Absorção de escritórios regista menos dinamismo em Abril

A Jones Lang LaSalle revelou os resultados de Abril do Office Flashpoint, divulgando o desempenho do mercado de escritórios de Lisboa neste mês.

Segundo a consultora, em Abril, a absorção de escritórios totalizou os 4.715 m², evidenciando "uma performance menos dinâmica quer face ao mês anterior (-32%) quer em relação ao mesmo mês de 2012 (-55%), não obstante este último ter sido um dos meses mais fortes do ano passado".

O Office Flashpoint divulgou ainda que "no acumulado do ano, a absorção de escritórios ascendia no final de Abril a 16.843 m² (-28,3% do que no período homólogo), sendo a Jones Lang LaSalle a consultora mais dinâmica no mercado, com a colocação de 29% dessa área (4.891 m²)".

No total, foram concluídas 12 operações de arrendamento de escritórios em Abril, a maior das quais diz respeito à expansão da área ocupada pela PricewaterhouseCoopers no Palácio Sottomayor em  941 m². A consultora destaca ainda a performance da Central Station, um edifício reposicionado pela Jones Lang LaSalle como o novo hub de empreendedorismo de Lisboa e que este mês reuniu o maior número de operações num só imóvel, bem como o maior volume de área arrendada, nomeadamente 5 operações no total de 1.732 m².

Em termos de procura, a Jones Lang La Salle apurou que quatro sectores equilibraram de forma equivalente a ocupação em Abril, com um peso que variou entre os 27% e os 21%, nomeadamente as áreas de "Serviços a Empresas"; "Estado, Europa, Associações"; "Serviços Financeiros"; e "Consultores e Advogados".

No que respeita às zonas, a zona 1 (Prime CBD) concentrou em Abril o maior nível de actividade, com 50% da área arrendada a localizar-se nesta zona. Segue-se a zona 4 (Zona Secundária de Escritórios), com 37% da ocupação registada no mercado, um volume que corresponde, como dito anteriormente, a operações concluídas na Central Station.

A mesma fonte destaca também as motivações na base do arrendamento, com a "mudança de edifício" a absorver 66% da atividade do mercado e a "expansão de área" 34%, não se registando a entrada de novas empresas na Região de Lisboa.

 

 

in Construir

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