Edgar Martins: A fotografia vê para lá do real
Em algum momento se poderia recomeçar a história da humanidade com: no princípio era a tecnologia. A relação entre o homem e a técnica, entre a arte e a ciência; e a necessidade que temos de parar, ainda que à volta tudo esteja em constante movimento, define grande parte da obra fotográfica de Edgar Martins. Cresceu em Macau, vive em Londres e escolhe Portugal para trabalhar com regularidade. A sua casa são esses três lugares e os cruzamentos entre eles. Está actualmente representado em alguns dos museus mais importantes do mundo, é um dos artistas mais significativos da sua geração. Em Coimbra, na Sala da Cidade, até Janeiro de 2015, pode ver-se "A Impossibilidade Poética de Conter o Infinito", exposição que parte de muito tempo a fotografar os bastidores da Agência Espacial Europeia e que reequaciona o imaginário espacial. Para o ano, lançará "0.00.00" para vermos como fica, na era da produtividade, uma fábrica subitamente imóvel.
in Jornal de Negócios

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