Macau vai receber o segundo Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa (CELP), que se realiza nos dias 27 e 28 de Novembro, dedicado ao tema "A engenharia como factor decisivo no processo de cooperação".
Este evento tem como grande objectivo "estabelecer uma plataforma de comunicação na engenharia no âmbito dos países e territórios que têm o português como língua oficial", refere o comunicado da organização, que conta com a participação Ordem dos Engenheiros (OE).
Neste sentido, o CELP pretende constituir-se como um "fórum privilegiado para o contacto de responsáveis de empresas de engenharia, laboratórios, agentes de sectores económicos fundamentais, associações e sociedades técnicas de engenheiros e a comunidade de ensino e investigação da engenharia, tendo em visto o seu desenvolvimento económico e social".
O segundo CELP será co-organizado pela Associação de Engenheiros de Macau (AEM) e pelo o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e contará com 12 sessões relacionadas com a cooperação na área das políticas sociais e económicas. As sessões incidirão sobre temas como prioridades para a cooperação multilateral, energia, agricultura, qualificações académicas e reconhecimento profissional, requisitos procedimentais para o projecto de engenharia e cidade do futuro, entre outros.
A organização refere que a escolha de Macau "não poderia ser mais acertada pois, sendo uma região administrativa especial da República Popular da China, país que já hoje oucpa uma posição de liderança económica, aqui foi criado o Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa".
A mesma fonte refere que Macau oferece "condições ímpares" enquanto plataforma de cooperação entre os países de língua oficial portuguesa e a China. Neste contexto, a temática da cooperação abrangerá também os contributos das províncias que, com Hong Kong e Macau, formam o Grande Delta do Rio das Pérolas.