Segundo o estudo do sector do retalho da Aguirre Newman referente às cidades espanholas de Madrid e Barcelona no período de tempo compreendido entre 2013-2014, "o mercado de retalho registou um bom desempenho geral, na maioria dos eixos Prime de Madrid e Barcelona, em 2013, uma tendência que deverá manter-se para 2014".
Esta é uma das principais conclusões do estudo realizado pela consultora imobiliária, uma análise que, sublinha a mesma, permite antecipar o declínio nas taxas de disponibilidade e o aumento dos arrendamentos impulsionado pelo aumento da procura.
Em Madrid, pelo que a consultora apurou, os valores de arrendamentos registaram um aumento geral em todos os eixos Prime excepto na zona de Ortega y Gasset, onde as rendas continuam a baixar. Neste sentido, o aumento médio da cidade foi de 2,67%, com uma força maior na Gran Vía, Fuencarral e Serrano. Na capital espanhola, a taxa de disponibilidade também forneceu dados positivos e passou de 5,8% para 4,9%. Neste sentido, áreas como a Calle Preciados ou a Puerta del Sol tem disponibilidade zero. Quanto aos pedidos de espaços, os sectores mais dinâmicos da ciadde são a hotelaria e "vários", enquanto a moda e acessórios estão em terceiro lugar, com 17% do total. Além disso, as superfícies mais procuradas são de pequena dimensão (200m²), devido aos menores custos que envolvem a exploração dos mesmos.
Em Barcelona os valores de arrendamento registaram um pequeno aumento em 2013. Na maioria dos eixos estudados há um aumento das rendas e o período de correcção dos preços chegou a sua fase final, tal como a Aguirre Newman previu no seu relatório do ano passado.A taxa de desocupação registou uma redução notável ao passar de 4,2% para 2,6%, uma tendência presente em todos os eixos Prime analisados, excepto na Rambla de Cataluña e Rambla de Canaletas. Em relação aos sectores comerciais mais activos os espaço de moda e acessórios foram protagonistas, com 33% de todas as aberturas registradas em 201, seguido de "vários" (29%) e serviços (21%). Em barcelona, 76% da procura diz respeito a locais de pequena dimensão, abaixo de 200 m2, uma tendência que emerge da maior procura local de pessoas que querem iniciar um novo negócio em alternativa ao emprego assalariado.