Chumbada segunda providência cautelar para travar Barragem de Foz Tua

A segunda providência cautelar interposta pela plataforma “Salvar o Tua” para travar a construção da Barragem de Foz Tua foi indeferida, anunciou esta sexta-feira uma das advogadas daquele movimento cívico.

“Foram requeridas duas providências cautelares para evitar a construção da barragem, que tiveram como fundamentos o dano ambiental e a utilidade pública. Ambas foram indeferidas na 1.ª Instância, estando agora em fase de recurso”, afirmou Ana Matias Lopes, em Lisboa, durante uma conferência de imprensa promovida pela “Salvar o Tua”.

A advogada adiantou que “há ainda duas ações principais a decorrer, relacionadas com as providências” interpostas para travar o empreendimento que está em construção entre os concelhos de Alijó (Vila Real) e Carrazeda de Ansiães (Bragança).

Na conferência de imprensa, que decorreu na Fábrica do Braço de Prata, um dos porta-vozes da plataforma, João Joanaz de Melo, classificou a Barragem de Foz Tua como “crime de lesa pátria”, acrescentando que esta é “totalmente inútil em relação ao sistema energético nacional”.

“Caso a barragem avance, o Vale do Tua fica condenado ao abandono e à pobreza”, afirmou Joanaz de Melo, defendendo que a barragem “destrói a capacidade de desenvolvimento daquela região”.

in Construir

Ver original


Parcerias

Arquivo