Mota-Engil ganha obras na América Latina avaliadas em 520M?

altA Mota-Engil revelou esta terça-feira ter garantido um conjunto de contratos na América Latina, avaliados em 520 milhões de euros, valor que representa um acréscimo muito significativo da carteira, representando o valor anunciado cerca de 40% da carteira existente na região no final de 2013.

Em comunicado veiculado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins garante que a Mota-Engil alcança os seus objetivos estratégicos de expansão através da “diversificação de actividades, a confirmação enquanto player regional na área das concessões e a consolidação dos mercados de presença mais recente como é o caso da Colômbia e no qual conseguiu ser adjudicatária do primeiro projeto do relevante Programa de Infraestruturas Rodoviárias em curso neste País designado por ’4 G´s’ “.

No México, a Mota-Engil garantiu a adjudicação do contrato para a construção, operação, conservação e manutenção da concessão rodoviária Cardel-Poza Rica, no Estado de Veracruz, por um prazo de 30 anos, um projecto que tem uma extensão de 128 quilómetros e envolve um investimento total de cerca de 250 milhões de euros. Ainda naquele mercado, a Mota-Engil vai deter uma participação no capital da sociedade concessionária de 40% e ser-lhe-á entregue, pela sociedade concessionária, o contrato de concepção e construção, no montante de 250 milhões de euros, explica em comunicado.

A companhia, através da sua participada Gisa, vai operar, também no México, uma concessão por 20 anos da recolha de resíduos sólidos urbanos na cidade de Leon. A concessão inclui “a prestação de serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos de 500 toneladas por dia, para além da recolha selectiva e a realização de campanhas de educação e sensibilização ambiental em escolas públicas, representando um volume de facturação de 100 milhões de euros”, refere o grupo presidido por Gonçalo Moura Martins.O consórcio da Mota-Engil México ganhou ainda neste país o contrato para a construção da primeira fase do metro ligeiro de Guadalajara, no valor global de 200 milhões de euros. A obra compreende a construção de um viaduto ferroviário de oito quilómetros de extensão e sete estações elevadas e tem um prazo de execução previsto de anos anos.

No México, o grupo alcança um valor histórico de carteira de 1.000 milhões de dólares (mais de 730 milhões de euros), sublinha, lembrando ter iniciado a sua actividade no país de forma autónoma e através da sua subsidiária Mota-Engil México apenas em 2012.

O Governo Colombiano, através da ANI (Associação Nacional de Infraestruturas) adjudicou ao consórcio do Grupo Mota-Engil um contrato de concessão para a construção, operação, conservação e manutenção da Autopista Ligação Pacífico 2, correspondente aos tramos La Pintada ? Primavera e La Pintada ? Bolombólo. A concessão, contratualizada por um prazo de 29 anos, desenvolve-se por uma extensão de 98 km no Departamento de Antioquia e envolve um investimento total de cerca de 700 milhões de euros.

O Grupo Mota-Engil deterá uma participação no capital da sociedade concessionária de 10% e será responsável pela execução de uma obra no montante de 40 milhões de euros. Com este contrato, a Mota-Engil entra num novo mercado na área das concessões de transportes depois das concessões detidas no Brasil (Rondon-Leste, em S. Paulo) e no México (Perote-Xalapa, Gran Canal e agora Cardel ? Poza Rica). No Peru, mercado em que o Grupo marca presença desde 1998, foram adjudicados vários projetos de construção, no montante total de 30 milhões de euros, contribuindo desta forma para o reforço da estratégia de consolidação e aprofundamento da presença do Grupo em cada um dos mercados definidos como estratégicos na região da América Latina.

in Construir

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