Três DEO depois, a recessão surpreendeu e corte da TSU nunca aconteceu
Foi em contra-relógio que o Governo procurou apresentar ainda ontem o novo Documento de Estratégia Orçamental (DEO). Um atraso fez com que apenas conheçamos hoje o trajecto de austeridade a percorrer no pós-troika até 2018. No primeiro DEO da responsabilidade do Governo de Passos Coelho, de Agosto de 2011, o Executivo esperava que a transformação estrutural da economia portuguesa assentasse numa descida significativa da Taxa Social Única (TSU). Uma medida que nunca chegou a sair do papel. Outras alterações sectoriais foram executadas, muitas delas com elogios da troika. No entanto, qualquer balanço será sempre dominado pela constatação de um cenário macroeconómico excessivamente optimista que subestimou largamente o impacto das medidas de austeridade.
in Jornal de Negócios

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