A OLI anunciou que manteve em 2013 um volume de vendas na ordem dos 40 milhões de euros, sublinhando que a taxa de exportação rondou os 80%, com a Europa a manter o estatuto de principal destino de vendas para o exterior.
Itália e França foram os principais mercados da empresa sediada em Aveiro, representando 24% das exportações. Contudo, o maior crescimento registou-se nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com Angola e Moçambique a liderarem este incremento.
A expansão comercial da OLI no Médio-Oriente também teve o seu reflexo, com as vendas a crescerem 10%. Em comunicado de imprensa enviado ao Construir a OLI explica que nos últimos anos, tem investido de forma significativa na abordagem aos mercados do Golfo, através da participação nas maiores feiras internacionais da fileira da construção, como por exemplo a "Big 5 Show" no Dubai, Emirados Árabes Unidos.
António Oliveira, Presidente da OLI, considera que "em 2013, num ano extremamente complexo, a empresa conseguiu manter a sua actividade, resistindo aos condicionalismos negativos da conjuntura económica e à recessão de algumas economias europeias, que são os principais mercados de exportação da OLI, e obter resultados encorajadores nos PALOP. Este ano, pretendemos crescer globalmente 10% e iremos privilegiar os mercados extracomunitários, nomeadamente o Médio-Oriente, com a Arábia Saudita, o Qatar e o Dubai, e América Latina, com o Brasil, o Perú, a Venezuela, o Chile e a Colômbia".
A empresa assegura que em 2014, a investigação e desenvolvimento continuarão a ser uma aposta estratégica. Nesse sentido e em linha com os dois anos anteriores, a OLI irá investir mais de 2,5% da facturação em inovação, com o objectivo de se afirmar como um "player" mundial no desenvolvimento e produção de soluções de banho tecnologicamente avançadas e sustentáveis hídrica e energeticamente, garante a mesma fonte.
Actualmente, a empresa tem 36 patentes ativas na Europa.
