A Associação Empresarial Portuguesa está a promover, junto de empresas portuguesas, a missão empresarial que irá levar a cabo no Panamá e na Costa Rica entre 24 e 31 de Maio.
Segundo a associação, a abordagem a estes dois Países fundamenta-se na estabilidade económica e nas perspectivas que estes mercados Centro Americanos apresentam no que vai ser o paradigma do comércio nestas regiões, fundamentalmente assente na sua posição geo-estratégica.
Segundo a AEP, “o Panamá é hoje um dos centros logísticos mais importantes do Hemisfério Ocidental, com o canal do Panamá como eixo principal, transportando mais de 190 milhões de toneladas métricas de carga, servindo actualmente mais de 120 rotas marítimas a 80 países do mundo e complementando com o sistema de terminais de contentores no Pacífico e no Caribe, que servem como centro de transbordo e redistribuição de carga”. Já o Panamá, de acordo com a mesma fonte, “conta com a Zona Livre Colon (ZLC), a mais importante do Hemisfério Ocidental, com um intercâmbio comercial anual de mais de 12 Biliões de dólares. O desenvolvimento da Área Económica Especial Panamá-Pacífico, servirá como um espaço destinado à produção de bens e serviços de alta tecnologia o que resultará num forte dinamismo para a Economia”. “Diversos mega projectos, quer do sector público, quer do sector privado são os principais responsáveis por esta evolução. O objectivo político central é a aceleração da modernização das infra-estruturas de transporte e logística, o que trará uma inexorável oportunidade para todas as empresas da fileira da construção, energia, saúde e por relação aos sectores da saúde, da tecnologia, do turismo e do agro-alimentar”, acrescenta a AEP.
A Costa Rica tem uma economia que tem melhorado significativamente e os indicadores apontam para a continuidade do crescimento. O governo implementou um plano de sete anos destinado à expansão da indústria em geral e com relevância no setor da alta tecnologia, o que contribuiu para que o País acolhesse grandes projectos multisetoriais e nas áreas de Sistemas de Informação em particular. É um país estável e um local de investimento atraente, muito dependente do turismo e da agricultura, mas com excelentes perspectivas nas áreas elétrica, produtos minerais, metais comuns, materiais plásticos, madeiras e outras matérias fibrosas. O sector têxtil tem merecido especial relevo em matéria de importações.
“Porque estes dois Países se encontram a desenvolver esforços no sentido de atrair mais investimento e porque o ciclo económico que vivem é indiciador de crescente actividade comercial, iremos concretizar uma missão multisectorial, com o objectivo de facultar às empresas Portuguesas o estabelecimento de contactos com empresas Panamianas e Costa-Riquenhas, através de reuniões marcadas antecipadamente. Nestes mercados e em particular, será também proporcionada “in site” a oportunidade de todos compreendermos de uma forma prospectiva as oportunidades de mercado e as necessidades mais emergentes dos dois Países”, garante a AEP.
