O Grupo CBRE registou 5,25 mil milhões de euros de receitas no ano passado, o que reflecte um aumento de 10% face aos 4,74 mil milhões alcançados em 2012.
A empresa explica, em comunicado de imprensa, que, exlcuindo custos não recorrentes, em 2013, o lucro líqudio aumentou 19%, para 346 milhões de euros, relativamente aos 291,4 milhões do ano anterior. Os custos não recorrentes totalizaram 115,1 milhões de euros, o que também traduz um aumento face aos 61,1 milhões de euros em custos não recorrentes em 2012.
Assim, o lucro líquido cifrou-se, em 2013, nos 230,9 milhões de euros e a consultora explica que os resultados deste ano foram "significativamente afectados por uma depreciação não monetária de activos incorpóreos, no valor de 54,2 milhões de euros, num elemento do negócio de Gestão de Investimento Global da empresa na Europa continental".
O EBITDA registou um aumento de 14%, para 717 milhões de euros, face aos 628 milhões registados em 2012.
Para o presidente e director-geral da CBRE, o grupo terminou 2013 "em alta". "Apesar dos prolongados desafios económicos e de uma recuperação global desigual, a CBRE gerou crescimento das receitas e do lucro ajustado na ordem dos dois dígitos no quarto trimestre e no ano. Sentimo-nos especialmente incentivados pelo aumento da quota de mercado nos nossos negócios de arrendamento e vendas, suportados por investimentos em recrutamento e na nossa plataforma", explicou Bob Sulentic.
O responsável da consultora referiu também que as receitas "prosseguiram em franca retoma na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África)" o negócio global de outsourcing para ocupantes "manteve crescimento na ordem dos dois dígitos". Os resultados alcançados são, para Sulentic, "feitos notáveis que reflectem os diligentes esforços" dos profissionais da empresa.
Segundo Bob Sulentic, a prioridade "absoluta" da consultora o ano passado consistiu na "atracção de novos talentos" para o grupo, da qual resultou o "ano mais forte em recrutamento para mediação na última década".
"Continuamos fortemente concentrados na manutenção da nossa posição de liderança no mercado no longo prazo, através de importantes investimentos realizados na melhoria da plataforma, incluindo tecnologia, research e desenvolvimento de talentos que apoiem os nossos profissionais na prestação de serviços aos clientes e abram novas vias de crescimento para a nossa empresa", concluiu o presidente da CBRE.
Segundo o presidente da CBRE na região EMEA, o negócio nesta área "proporcionou um forte final para 2013, alcançando as mais elevadas receitas de sempre, em moeda local, no quarto trimestre".
Para Michael Strong, estes resultados "concluem um desempenho impressionante da região em 2013, com um crescimento significativo em variação homóloga" em todos os negócios transaccionais e não transaccionais da empresa, "em particular o mercado de investimento e a gestão de imóveis, onde as receitas cresceram 36% e 21%, respectivamente".
