Sem segredos: Para cada área, um sistema
Existem mais de 200 tipos de aspersor, que são dimensionados de acordo com o projeto. Abaixo, você confere os mais utilizados.

Com a vazão da água pontual e direcionada, o aspersor para baixo é próprio para a irrigação de pouca vazão em bases de árvores, canteiros de fores e arbustos. Ilhas verdes em piscinas também usam o modelo. Os mais modernos possuem o corpo todo furadinho ? isso facilita a evaporação da área em excesso na terra e evita o apodrecimento das raízes. Gramados e áreas maiores se beneficiam dos rotores. Aqui, o jato d'água jorra lateralmente e as gotículas que ele gera molham as plantas ao redor. Girando, consegue atingir um raio de até 12 m. É preciso cuidado apenas nas regiões com forte incidência de vento, que prejudica o alcance. Num jardim com espécies de alturas variadas, é uma boa pedida. Plantas sensíveis, como fores e folhagens ornamentais, pedem o mais comum dos sistemas: o aspersor por spray. Ele age como uma chuva bem leve, cobrindo espécies delicadas e de altura semelhante. Seu alcance é baixo ? funciona bem quando o raio de trabalho fca limitado a até 6 m. Com mais do que isso, as gotas são prejudicadas pelo vento. Vegetações maciças, como cercas vivas, encontram difculdade maior para ter as raízes irrigadas corretamente. Nesse caso, entram em cena as mangueiras de gotejamento. Colocadas sob as folhagens, elas dão conta de molhar a área com eficiência (nos furos há um componente interno que promove pressão semelhante do início ao fim do comprimento).

Reportagem: Lara Muniz Ilustrações: Caio Borges
in Clube da Construção

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