Portugal precisa de uma ruptura geracional... e mental
Era uma vez um país. Indisciplinado. Com falta de organização. E com um currículo terrível: sempre que viveu em Democracia, faltou-lhe o juízo para ter contas públicas em ordem. Primeiro os seus cidadãos pensaram que era do sistema político. E acabaram com a Monarquia Constitucional. Mas a Democracia manteve os vícios, particularmente a clientela que vivia do Orçamento. Como essa Democracia não funcionou, optou pela Ditadura. Aí as coisas melhoraram: o défice desapareceu e a dívida recuou. Mas foi um equilíbrio falacioso. Resultou de o governo desse período ter aplicado uma "cinta" ao Estado. De tal modo que, quando novamente em Democracia, as coisas voltaram a descambar. Ao ponto de em apenas vinte anos o país ter voltado a perder o controlo das contas públicas.
in Jornal de Negócios

Ver original


Parcerias

Arquivo