Expansão da banca angolana apoia reconstrução do país

Os bancos comerciais têm estado a contribuir no programa de reconstrução nacional do Governo, ao expandir os serviços bancários em todas as províncias do país, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, o ministro das Finanças, Armando Manuel.

De acordo com o ministro, que falava na sessão de lançamento da 8ª edição do Estudo Banca em Análise, promovido pela Delloitte, a parceria entre o sector bancário e o Executivo permitiu que se ultrapassasse os riscos e as adversidades da já prolongada da crise financeira que assola os países mais desenvolvidos, desde 2008.

"É um motivo de grande satisfação para todos nós constatar o crescimento e a solidez dos bancos domiciliados no país em todos indicadores consolidados, como crescimento, solidez, liquidez, qualidade dos activos, performance, produtividade e eficiência", observou.

Armando Manuel entende ser gratificante, para as Finanças Públicas, constatar a contribuição significativa da política económica do Executivo para o alcance dos resultados económicos.

Segundo o governante, ao gerir com responsabilidade fiscal e social o Orçamento Geral do Estado, proporciona um sistema financeiro nacional, num ambiente de negócio seguro, protegido pelo endividamento público controlado.

De acordo com o ministro, a crescente acumulação de reservas financeiras junto do sistema financeiro nacional, maioritariamente na conta única do tesouro, manteve-se sempre superior ao stock da divida pública interna, posicionado a tesouraria do Orçamento Geral do Estado como uma fornecedora dos recursos líquidos aos sectores monetários e real da economia.

Sublinhou que a tesouraria do OGE tem desempenhado um papel estratégico não só para propiciar o aumento do crédito ao sector privado, mais também para a redução da inflação, das taxas de juros e a flutuação estável da taxa de câmbio, premissas fundamentais para incentivar o investimento privado e o crescimento sustentável da actividade económica do país.

No acto, defendeu a necessidade de se criar condições para uma gestão eficaz, eficiente e auto sustentável dos bancos de capitais públicos e privados.

Armando Manuel disse constituir compromisso primordial das políticas públicas do Executivo, o assegurar da aplicação das normas de supervisão bancária, que permitem o equilíbrio patrimonial, de modo a cumprir, com os pressupostos do equilíbrio das contas fiscais, monetárias e cambiais.

 

in Construir

Ver original


Parcerias

Arquivo