A segunda volta das eleições presidenciais em França está rodeada de medidas de segurança "sem precedentes", escreve o Le Monde. O país vai hoje às urnas e o normal dispositivo de segurança foi reforçado com 50 mil agentes policiais e militares em todo o território.
Desde os ataques terroristas de janeiro de 2015 que o contingente de segurança nas ruas de França foi reforçado, uma medida conhecida como ?Operação Sentinela". Atualmente, cerca de 7.000 militares elementos das forças de segurança patrulham regularmente as ruas do país, mas no dia de eleições esse contingente será ainda mais maior.
O porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, justificou esta medida com o “contexto totalmente diferente” destas eleições, face à última votação presidencial, em 2012, em que a ameaça terrorista e o estado de emergência. "O imperativo de segurança tem crescido ao longo dos últimos cinco anos “, referiu, citado pelo Le Monde.
Durante o dia de hoje, as medidas de segurança terão duas fases distintas: uma durante a votação e uma depois de conhecidos os resultados. Enquanto as urnas estiverem abertas, haverá patrulhas estáticas e unidades policiais para garantir a segurança em torno de mesas de voto e responder a incidentes. Estes efetivos serão articulados com a polícia municipal e a Operação Sentinela'.
Quando as primeiras estimativas saírem sobre o vencedor das eleições, a atuação das forças de segurança vai focar-se em evitar distúrbios em comícios, incluindo Paris. Só na área da capital haverá um total 12.000 polícias e soldados.
