Uma viagem presidencial incluiu centenas de militares e funcionários do governo, para além de outro tipo de recursos. Há aviões mais discretos, outros mais pequenos, e depois há uma frota inteira que a Força Aérea norte-americana tenta manter longe dos holofotes.
Desde a década de 1960 que os Estados Unidos tem construído e equipado um conjunto especial de aviões, cujo propósito é evacuar o presidente dos Estados Unidos em caso de guerra nuclear, permitindo que consiga liderar o país onde quer que esteja, escreve o Politico.
Os aviões, embora não sejam tecnicamente secretos, raramente são mencionados – a Força Aérea nem sequer reconhece publicamente algum deles, mesmo que estejam sempre à disposição do presidente. O maior segredo em torno da frota não são os próprios aviões, mas sim onde os aviões devem aterrar com o presidente a bordo, “uma resposta que está com uma amizade chave da primeira-dama Jackie Kennedy”, avança o site.
O que não é segredo são os custos das infraestruturas, das comunicações e das despesas com a segurança, que movem o presidente dos EUA. Alguns especialistas e críticos avançam que o fim-de-semana do presidente Donald Trump para Mar-a-Lago, na Florida, custou mais de 3 milhões de dólares, e mesmo assim é uma estimativa – o valor pode ser mais elevado.
Os custos das viagens presidenciais são espalhados tanto por escritórios, orçamentos e fundos secretos, fazendo que que seja improvável que a Casa Branca consiga ter a real noção das despesas.
Quando o presidente está nos Estados Unidos, um E-4B está sempre em alerta na Base Aérea de Offutt em Omaha, no Nebraska. Os motores estão ligados 24 horas por dia, prontos para descolar e ir ao encontro do presidente, caso seja preciso uma evacuação de emergência.
