Facebook e Crude pressionam Wall Street

O mercado norte-americano negoceia em terreno negativo, pressionado pelos resultados da rede social Facebook.As ações seguem a recuar  1,1%. Os investidores revelam alguma preocupação com os lucros futuros da empresa depois de divulgados os resultados trimestrais.

O industrial Dow perde o,14% para 20.928,99 pontos, o financeiro S&P 500 recua 0,01% para 2.387,95 pontos e o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,05% para 6.069,71. O barril de crude atingiu o valor mais baixo desde Novembro, depois de uma descida de 2,5%.

Ainda assim, os investidores estão entusiasmados com a reunião da Reserva Federal norte-americana que aponta para um aumento das taxas em junho. As declarações posteriores às reuniões do banco central salientam a força do mercado de trabalho e os gastos sólidos dos consumidores. Os investidores acreditam existir 72% de probabilidade de uma subida das taxas na reunião do próximo mês.

O Federal Open Market Committee (FOMC) anunciou que "a desaceleração do crescimento económico nos EUA é transitória, esperando que, com ajustes graduais na posição da política monetária, a actividade económica expanda a um ritmo moderado, as condições no mercado laboral melhorem e a inflação estabilize", explica o BPI.

Scott Brown, economista-chefe da Raymond James em St. Petersburg, Flórida, disse à Bloomberg que "a Fed aponta o primeiro trimestre como um período de desaceleração, o que não é uma surpresa já que o foco deveria ser relativo aos números do emprego".

Os lucros das empresas do S & P 500 vêm geralmente acima das expectativas, empurrando o índice de referência para dentro de um por cento de seu máximo de todos os tempos.

De acordo com a agência Bloomberg, estima-se que as empresas do S&P 500 tenham aumentado em 14,2% o lucro do primeiro trimestre, sendo este o maior desde 2011, de acordo com a Reuters.

“Os ganhos fortes têm sido um tema contínuo, mesmo com o crescimento económico moderado" disse Brown.

in Diário Economico

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