Militares da GNR viram costas à ministra

Dezenas de militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), vestidos de luto, viraram esta quarta-feira as costas aos discursos do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, Manuel Mateus Couto, e da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, no âmbito das comemorações dos 106 anos da corporação. O protesto simbólico visou alertar para “os gastos desnecessários”, tendo em conta as frequentes alertas dos militares para a falta de meios humanos e materiais.

“Numa altura em que falta tudo na GNR, este tipo de cerimónias é excessivo”, afirma o presidente da APG, César Nogueira, defendendo a canalização dos milhares de euros empregues em cerimónias como esta a decorrer na Praça do Império, em Lisboa, para a melhoria das condições de serviço e a qualidade de vida dos militares.

“Falta tudo”, desde meios humanos a veículos, coletes à prova de bala e até mesmo algemas, indica César Nogueira, aguardando mudanças.

O protesto feito em iniciativa conjunta da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) e da Associação Nacional dos Sargentos da Guarda (ANSG) tem ainda agendado para dia 24 uma manifestação em Lisboa contra o novo Estatuto Profissional da GNR.

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in Diário Economico

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