A nova presidente da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), Isabel Mota, toma hoje posse do cargo, assumindo a ação social como uma das prioridades do seu mandato à frente da instituição criada em 1956. A nova número um da FCG sucede a Artur Santos Silva e torna-se na primeira mulher eleita para liderar a Gulbenkian.
Isabel Mota, 65 anos, considera que entre os três compromissos assumidos, está o acompanhamento aos “mais vulneráveis, que deverão ser os principais beneficiários da atividade da Fundação”, numa uma declaração divulgada aquando do anúncio do seu nome, informou a agência Lusa, esta quarta-feira.
Além disso, a nova responsável destacou “o futuro, prosseguindo o propósito de manter a Fundação a acompanhar os novos tempos, tanto em Portugal como nas diferentes comunidades que serve”, e a arte e a cultura, que, segundo Isabel Mota, “nos dão a sabedoria e constituem os alicerces da tão necessária tolerância nos tempos conturbados em que vivemos”.
O anúncio da renovação da presidência da Gulbenkian deu-se em dezembro ao ano passado, antes do fim do mandato do atual presidente, Artur Santos Silva, que completou 75 anos. Eleita por unanimidade, Isabel Mota é membro executivo do conselho de administração da Gulbenkian desde 1999.
A instituição sem fins lucrativos foi criada com bens do mecenas arménio Calouste Gulbenkian, legados a Portugal sob a forma de fundação, a partir de disposição testamentária.
