PSI 20 na linha de água com o disparo da Pharol a compensar a queda da Galp

O índice PSI 20 negoceia praticamente inalterado, com a Galp a continuar a descer enquanto a Pharol dispara 8%, num cenário de desvalorizações ténues nas praças europeias.

A petrolífera portuguesa tinha ontem caído 1,5%, penalizada pelos resultados aquém dos esperados para o primeiro trimestre, e em contraciclo numa sessão em que o índice subiu para máximos de um ano. Os títulos da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva perdem 0,53% para 13,98 euros. Também em terreno negativo, a Mota-Engil recua 1,61% e a Navigator desvaloriza 0,6%.

A EDP Renováveis desliza 0,16% para 7,03 euros após ter divulgado resultados antes da abertura do mercado.  O lucro líquido eólica caiu para 68 milhões de euros entre janeiro e março, face aos 75 milhões do mesmo período do ano passado, anunciou a empresa. Os números ficaram ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.

A queda explica-se pelo aumento do lucro atribuível aos acionistas minoritários. A empresa tem seguido uma estratégia de rotação de ativos desde 2014, que consiste na venda de participações minoritárias nos parques éolicos já em operação, permitindo assim alocar recursos financeiros a novos projetos. No primeiro trimestre de 2017, o lucro atribuído a acionistas minoritário foi 57 milhões de euros, uma subida de 36% face ao período homólogo. O EBITDA ? lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização desceu 2% para 373 milhões de euros em termos homólogos, enquanto a margem EBITDA caiu para 71% de 75%.

A ‘casa mãe’ da eólica, a EDP-Energias de Portugal recua 0,10% para 3,076 euros. A energética apresenta resultados depois do fecho, com os analistas a preverem um tombo de mais de 20% no lucro líquido, dado que o início deste ano foi muito pior em termos hídricos do que o de 2016.

Em sentido contrário, a Pharol  sobe 8%, após já ontem ter liderado os ganhos em termos percentuais com um disparo de mais de 16%.

Na Europa, os principais índices acionistas perdem perto entre o,20% e 0,30%.

in Diário Economico

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