Praças de Wall Street abrem na linha de água

O índice industrial Dow Jones iniciou a sessão desta sexta-feira, a perder 0,12% para 18.881,14 pontos. Já o tecnológico Nasdaq avança 0,04% para 5.336,38 pontos, seguido pelo Standard & Poor's 500 que abriu a sessão a cair 0,06% para 2.186,60 pontos, após Yellen ter ontem afirmado que a subida das taxas de juro está para breve.

Em destaque estão os títulos da Salesforce, a subir 6%, após ter apresentado boas projeções para o próximo trimestre. Ficou a saber-se que a fusão entre a Tesla e a Solar City vai mesmo avançar.

Hoje, há mais intervenções de membros da FOMC, Kaplan, Dudley e George poderão reforçar a decisão da FED em relação ao previsível aumento da taxa de juro em dezembro.

 

Na Europa, o índice português perde 0,27%, a meio da última sessão da semana, para os 4401,65 pontos.

A penalizar o PSI 20 estão os títulos da energia: EDP (-0,81%), Galp Energia (-1,12%), REN (-0,28%). A influenciar o comportamento negativo do índice estão ainda as ações do BCP (-0,61%), Sonae (-1,31%), Mota-Engil (-0,48%) e CTT (-1,85%), após o governo ter manifestado a intenção passar a enviar emails em substituição do correio tradicional.

A negociar em contraciclo estão as ações da Altri (3,28%), Jerónimo Martins (0,17%), NOS (0,78%), Pharol (1,62%) e Navigator (0,71%).

Os principais índices europeus negoceiam com perdas ligeiras, após Mario Draghi ter afirmado que, a retirada de estímulos depende de uma inflação autossustentada.

O índice francês CAC recua 0,20%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,02%, e o Footsie de Londres cai 0,605%. A exceção é o Dax a ganhar 0,31%.

O petróleo Brent perde 0,04% para os 46,47 dólares.

No mercado forex o euro perde 0,14% para 1,0609 dólares, já a Libra perde 0,65% para 1,2339 dólares.

A ?yield' da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 5,8 pontos base para 3,788%, em máximos do último ano. A ?yield' da dívida nacional continua pressionada, com receios que as políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Trump possam vir a causar uma subida da inflação. Ontem, o Commerzbank, alertou para os riscos da subida dos juros portugueses.

in Diário Economico

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