Santander Totta, BIG e Atlântico Europa ganham prémios Exame

Decorreu nesta terça-feira, a entrega dos prémios Exame das 500 maiores e melhores empresas. 25 sectores não financeiros e o sector financeiro foram contemplados com prémios.

Este ano os grandes premiados, quer no sector financeiro, quer no prémio excelência foram empresas que são detidas por multinacionais. Na banca o Santander Totta e como Prémio Excelência na Liderança Carlos Melo Ribeiro que foi durante mais de 20 anos o CEO da Siemens Portugal.

No sector financeiro, como melhor grande banco, mais rentável, mais sólido e que mais cresce, ganhou o banco detido pelo espanhol Santander, deixando para trás bancos como a CGD, BCP, e BPI.

Os prémios Exame, que são escolhidos pela Deloitte, contemplaram ainda o Atlântico-Europa, SGPS, detido pelo angolano Banco Atlântico, na categoria Médio Pequeno Banco que mais cresceu; e o vencedor do prémio melhor médio/pequeno banco, mais rentável, mais sólido, foi entregue ao BIG, liderado pelo seu fundador Carlos Rodrigues.

Sinais dos tempos em que o tecido empresarial nacional é dominado cada vez mais pelas multinacionais internacionais.

Nos seguros o cenário não é diferente. A Exame e a Deloitte premiaram como Melhor Grande Seguradora Não Vida a Tranquilidade, outrora do BES e hoje do fundo norte-americano Apollo. Recebeu o prémio o seu CEO que é o holandês Jan de Pooter. Já na categoria Melhor Grande Seguradora vida, ganhou a Fidelidade, hoje do grupo chinês Fosun.

Como melhor média e pequena seguradora vida foi premiada a Finibanco Vida; e como melhor média e pequena seguradora não vida ganhou a Crédito Agrícola Seguros.

Nos sectores não financeiros, na distribuição de combustíveis ganhou a petrolífera do grupo espanhol Repsol gás Portugal. Na edição, informação e artes gráficas ganhou a TVI. Na hotelaria ganhou a Vila Galé e na indústria automóvel ganhou a Mahle. Já no sector da madeira, cortiça e móveis venceu a Aquinos. Em termos de material elétrico e de precisão ganhou a Bosh Termotecnologia. Metalomecânica e metalurgia de base ganhou a Ria Blades. Minerais metálicos e não metálicos venceu a Verallia Portugal. Nos produtos farmacêuticos foi premiada a Tecnimede. Na química venceu a Continental Mabor. Na saúde va Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Nos serviços a Brisa Organização & Manutenção foi a premiada. Nas Telecomunicações ganhou a Vodafone Portugal (também uma empresa que é subsidiária de uma multinacional). Nos têxteis, vestuário e couro ganhou a Cofemel. N0s transportes e distribuição venceu a PSA Sines; na agro-industria ganhou a Tabaqueira e na água, electricidade e gás venceu a Turbogás. Nas atividades auxiliares aos transportes o prémio foi entregue à Portway; na Celulose à Caima. No comércio a retalho venceu o espanhol El Corte Inglês.

No comércio de veículos automóveis ganhou a Nasamotor e no comércio eletro-eletrónico a vencedora é a SAP Portugal. Já no comércio por grosso ganhou a Tabaqueira II. Na Construção venceu o construtor Domingos da Silva Teixeira e na distribuição alimentar levou o prémio a Aldi Portugal.

Tal como referido, o prémio excelência, que durante anos foi atribuído aos gestores portugueses de empresas nacionais, foi atribuído ao então CEO da Siemens Portugal. Porquê? “Nos últimos 20 anos, a Siemens investiu em Portugal cerca de mil milhões de euros e teve um impacto no PIB de cerca de 21 mil milhões de euros ? o equivalente a realizar duas edições dos Jogos Olímpicos”, disse no seu discurso Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, que substituiu o pai na entrega dos prémios.

Rui Nabeiro, Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevendo, Pedro Queiroz Pereira, Rui Vilar e António Mota foram antecessores de Carlos Melo Ribeiro, nesta atribuição de prémios.

 

 

 

in Diário Economico

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