Trump renuncia ao salário de Presidente: “Receberei um dólar por ano”

O agora eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai renunciar ao salário de 400 mil dólares anuais pelo exercício do cargo de presidente dos Estados Unidos. O anúncio foi feito durante a primeira entrevista de Trump depois das eleições presidenciais, no programa "60 minutos" do canal CBS, que foi para o ar no domingo à noite.

Durante a campanha na corrida às presidenciais, o republicano já havia prometido, num vídeo divulgado pelo partido conservador em setembro, que no caso de vir a ser eleito, iria pôr de parte o seu salário de presidente, iniciativa essa que confirma agora está para se manter. "Não vou receber o salário. Não vou", promete.

Ao invés disso, Trump defende que ao abrigo da lei só tem de receber a módica quantia de um dólar, cerca de 0,917 euros, por ano. "Penso que, por lei, só tenho de receber um dólar, por isso receberei um dólar por ano", afirmou o multimilionário.

Donald Trump tem uma fortuna pessoal estimada, no início de outubro, em 3,7 mil milhões de dólares, pela revista Forbes.

Ainda em entrevista à CBS, Trump adianta algumas das suas promessas e medidas para o mandato, dizendo que vai nomear para o Supremo Tribunal, juízes contra o aborto e "muito favoráveis à Segunda Emenda" da constituição norte-americana, que garante a cada cidadão a posse de armas de fogo.

Confrontado com as crescentes manifestações anti-Trump, o sucessor de Barack Obama garante que vai "reunificar o país". Por outro lado, Trump mantém as suas intenções de expulsar entre dois ou três milhões de imigrantes ilegais no país e construir um muro na fronteira com o México.

Quanto a Hillary Clinton, o republicano afirma estar a reconsiderar a ideia de nomear um procurador especial para levar a cabo a investigação ao caso dos emails, dizendo que não quer "prejudicar" a candidata democrata nem o marido, Bill Clinton. "Vou pensar nisso. Não quero prejudicá-los", refere.

Donald Trump enumera ainda algumas das prioridades do seu futuro Governo, que entra em funções em janeiro do próximo ano: "Quero concentrar-me nos empregos, nos cuidados de saúde, quero concentrar-me na fronteira e na imigração, e fazer um projeto de lei sobre imigração que seja realmente bom. Queremos ter uma boa lei de imigração".

in Diário Economico

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