Sonangol pediu ao BCE para “ir mais além” de 20% do BCP

Foi a grande revelação da conferência de imprensa dos resultados do terceiro trimestre. A Sonangol pediu autorização ao BCE para ter mais de 20% do BCP, estando a aguardar luz verde do supervisor.

O tema surge porque o presidente do BCP foi questionado sobre um pedido da Sonangol ao BCE pelos jornalistas na apresentação de resultados, Nuno Amado começou por recusar responder, remetendo explicações para a petrolífera angolana, mas quando questionado sobre se tinha sido informado pela Sonangol desse pedido acabou por dizer: “sobre informação que não é pública, não vou responder”.

Portanto, isto significa que a alteração do limite de votos de 20% para 30%, cuja votação em AG foi adiada para dia 21 deste mês, vai servir não apenas para a Fosun que quer chegar a 30% do BCP, como para a Sonangol que quer ter mais de 20%. A Sonangol (liderada por Isabel dos Santos) tem 17,84% do BCP.

Este reforço ocorre numa altura em que a Santoro (de Isabel dos Santos) tem fortes probabilidades de se desfazer da posição de 18,6% no BPI, na OPA do CaixaBank.

A AG que vai levar à discussão acionista a alteração do limite de votos, surgiu de uma proposta  da Sonangol (17,84%), Banco Sabadell (5,07%), EDP (2,56%) e Interoceânico (2,05%), mas estes só querem levar à votação a mudança do limite de votos para 30% mediante a concretização das condições acordadas para que a Fosun possa chegar a 30% do capital.

in Diário Economico

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