As bolsas europeias recuperaram de uma enorme turbulência que marcou a manhã, tendo as perdas sido atenuadas ao longo do dia. O alemão Dax, o francês CAC e londrino Footsie valorizaram mais de 1%. Pedro Lino, da Dif Broker, explica ao Jornal Económico que a atenuação das perdas deve-se ao facto de o “discurso de Trump, após a vitória nas eleições, ter sido mais conciliador e completamente diferente.” O analista refere ainda a importância de Trump ter “reiterado a ambição de de duplicar o crescimento económico dos Estados Unidos.”
Já em Lisboa, no dia em que os acionistas do BCP aprovam a manutenção dos limites de votos do banco, os títulos do banco perderam 0,86%. O índice lisboeta encerrou a perder 1,47%. Destaque para as quedas dos CTT (-1,25%), EDP Renováveis (-3,07%), NOS (-0,68%), Navigator (-0,38%).
Nos ?pesos pesados', a EDP perdeu 3,07%, a Galp energia desceu 0,42% e a Jerónimo Martins caiu 1,05%.
O petróleo Brent, que serve de referência às importações portuguesas, desce 0,73% para os 44,65 dólares. No mesmo sentido, o crude cai 0,78% para os 45,68 dólares. Já o ouro, ativos que valorizam em períodos de incerteza, sobe 0,99% para os 1289,73 dólares.
No mercado de câmbios o euro perde 0,64% para 1,0952 dólares.
Do outro lado do Atlântivo, o índice industrial Dow Jones negoceia no verde, em contraciclo com o tecnológico Nasdaq e o S&P 500.
