Isabel dos Santos: "Repudio as tentativas de destabilização"

A filha do Presidente de Angola reagiu em comunicado aos que contestam a sua nomeação começando por referir que está "disponível para prestar os devidos esclarecimentos aos órgãos jurídicos angolanos".

Da mesma forma, Isabel dos Santos referiu que "questionar a minha competência profissional para o exercício do cargo de Presidente do Conselho de Administração da Sonangol não tem qualquer fundamento" e acredita que "esta tentativa infundada de questionar a minha nomeação prende-se, na sua essência, com um esquema de intrigas políticas num período pré-eleitoral".

Por fim, Isabel dos Santos realça lamentar e repudiar "as tentativas de destabilização que têm sido levadas a cabo, nomeadamente com ataques difamatórios à minha vida privada".

Recorde-se que o Tribunal Supremo de Angola aceitou a providência cautelar que suspende a eficácia da posse de Isabel dos Santos como presidente da petrolífera Sonangol (tomou posse a 6 de Junho) que cita David Mendes, porta-voz do grupo de 12 advogados angolanos que interpuseram a acção. Segundo a mesma fonte, o Tribunal Supremo já citou o Presidente da República, a 19 ou 20 deste mês, e Isabel dos Santos para, em oito dias, responderem à contestação.

O pedido de providência cautelar deu entrada no Tribunal Supremo, em Luanda, a 10 de Junho, e tem por base o entendimento, por parte do grupo, de que a nomeação de Isabel dos Santos viola a Lei da Probidade Pública (sobre o exercício de funções públicas), de 2010. Segundo os 12 advogados angolanos, José Eduardo dos santos "devia ter-se abstido, como manda a lei" ? que diz que agentes públicos não devem nomear ou permitir nomeações e contratos quando há intervenção de familiares em primeiro grau.

in Diário Economico

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