Crédito malparado das famílias e empresas desce em Setembro

eurosO crédito malparado das famílias e das empresas diminuiu para 17.784 milhões de euros em Setembro face ao mês anterior, representando 9,05% do total dos empréstimos concedidos, segundo divulgou esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP). De acordo com números divulgados pelo banco central, no final de Setembro, o total de empréstimos concedidos pela banca às famílias e às empresas totalizava 196.428 milhões de euros, dos quais 17.784 milhões de euros eram considerados créditos vencidos, o equivalente a 9,05% do total dos empréstimos. No mês anterior, em Agosto, o crédito de cobrança duvidosa das famílias e das empresas tinha subido ligeiramente para 18.031 milhões de euros, representando na altura 9,16% dos 196.778 milhões de euros concedidos. A diminuição de 247 milhões do montante de crédito malparado entre os dois meses deveu-se, sobretudo, à diminuição dos empréstimos vencidos nas empresas, que recuaram de 12.960 milhões de euros em Agosto para 12.772 milhões de euros em Setembro. Em Setembro, o crédito de cobrança duvidosa nas empresas passou a representar 16,27% do total de 78.478 milhões de euros de empréstimos concedidos, quando no mês anterior significava 16,48% dos 78.636 milhões de euros emprestados pela banca. Já quanto aos créditos atribuídos às famílias houve uma ligeira diminuição, de 59 milhões de euros, do malparado em Setembro face a Agosto, que desceu para 5.012 milhões de euros, passando a representar 4,24% do total de 117.950 milhões de euros emprestados pela banca às famílias. No final de Agosto, o crédito de cobrança duvidosa nas famílias totalizava 5.071 milhões de euros, o que representava 4,29% do total concedido (118.142 milhões de euros). Dos empréstimos a particulares, 95.792 milhões de euros correspondiam a créditos à habitação em Setembro, dos quais 2,72%, ou seja, 2.606 milhões eram de cobrança duvidosa, o que representa uma ligeira subida face a Agosto (em percentagem do total concedido). Nesse mês, os créditos malparados à habitação totalizavam 2.608 milhões de euros e 2,71% do total concedido pela banca a particulares para este fim (95.999 milhões de euros).

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