Uma reunião “extremamente proveitosa” onde o Governo reconheceu a necessidade de “ser assumida uma lógica de cooperação triangular, cujos vértices assentarão no Governo, no acesso a mecanismos de financiamento e nas empresas que, funcionando em rede, deverão aproveitar e potenciar o que de melhor existe em cada uma delas, ganhando dimensão e peso para entrar em novos mercados”
É deste modo que o presidente da CPCI, Reis Campos, analisa ao CONSTRUIR a reunião mantida com o secretário de Estado da Internacionalização.
Para o também presidente da AICCOPN, o encontro com Jorge Costa Oliveira permitiu, por um lado, “abordar os aspetos que mais condicionam a atividade internacional das empresas portuguesas de construção, por outro, deu-nos uma perspetiva da forma como o Governo e, em especial, o secretário de Estado da Internacionalização, encaram esta atividade que, pelo que representa”. Reis Campos recorda que o volume anual de faturação externa supera os 10,45 mil milhões de euros, ou seja, 16,6% de toda a faturação externa das empresas portuguesas ? tem de estar no centro das atenções dos responsáveis governativos.
De acordo com o presidente da CPCI, “ficaram vincadas as dificuldades que as empresas portuguesas, por força dos problemas conjunturais, por todos conhecidos, continuam a enfrentar em mercados tradicionais, como é o caso de Angola, Brasil e Venezuela e a necessidade de apresentar soluções concretas que permitam minorar os atuais constrangimentos, facilitando a entrada em mercados europeus, asiáticos e da América Latina”.
“Ao Governo e, em especial, à Secretaria de Estado da Internacionalização, caberá identificar oportunidades e apresentar as soluções de financiamento que existem. Esta é a principal mensagem que sai desta reunião, a qual representou mais um passo com vista à consolidação de um trabalho conjunto, tendo por objetivo apoiar a manutenção e a entrada de empresas portuguesas nos mercados externos”, salienta Reis Campos.
A CPCI reuniu esta semana com o secretário de Estado da Internacionalização com vista à discussão sobre as necessidades sentidas pelas empresas que atuam ou pretendem vir a actuar no mercado internacional e, por outro, conhecer os meios e instrumentos disponibilizados pelo Governo, para apoiar e fomentar a internacionalização das empresas nacionais.
