Primeiro-ministro da Costa do Marfim incentiva empresários portugueses a investir “sem receios”

eurosO primeiro-ministro da Costa do Marfim, Daniel Kablan Duncan, incentivou esta quinta-feira as empresas portuguesas a "investir sem receios" e a "expandir os seus negócios" para aquele país africano, ajudando a concretizar o "grande plano de desenvolvimento e modernização" que o Governo que lidera tem execução até final da década. O governante costa-marfinense falava na sessão de encerramento do 1.º Fórum Económico Portugal-Costa do Marfim que nesta quinta-feira reuniu cerca de 200 empresários e gestores dos dois países no edifício de serviços da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em Leça da Palmeira, Matosinhos. Segundo o próprio, o relacionamento institucional luso-costa- marfinense sai reforçado com esta visita de Daniel Duncan a Portugal, que foi recebido pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto. Agora, realçou, há que "robustecer e alargar" o comércio bilateral e as parcerias entre empresas dos dois países. "Nada têm a recear. Estou a falar-vos do país da África Ocidental que mais em crescido, nos últimos anos, com valorizações médias do PIB superiores a 9%. Fizemos profundas reformas e temos hoje um Estado organizado, com uma economia aberta ao investimento privado e uma fiscalidade amiga de quem cria riqueza no país", afirmou o chefe do Governo da Costa do Marfim, dirigindo-se, particularmente, aos cerca de 150 empresários e gestores portugueses que o escutavam. A organização do encontro foi assegurada conjuntamente pela AEP, pela Embaixada da Costa do Marfim em Portugal e pela diplomacia económica dos dois países, através das suas agências públicas de investimento: aicep Portugal Global e CEPICI – Centre de Promotion des Investissements en Côte d´Ivoire. O diretor-geral desta ultima, Esmel Emmanuel Essis, também se referiu, pouco antes, à "grande transformação de progresso e modernização" por que está a passar aquele país africano, adiantando que os investimentos públicos em curso deverão mobilizar cerca de 46 mil milhões de euros até ao fim de 2020. Embora desenhado a pensar nas necessidades do país em áreas "prioritárias" para o seu "desenvolvimento e dinamismo económico", como infraestruturas, energia e ambiente, agro-indústria e formação e conhecimento, mais de 60% daquele montante está alocado a projectos a executar pela iniciativa privada, precisou.

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