Opinião: O COMÉRCIO, TAMBÉM, É (?) ARTE ? E REFLEXÃO!

joa?obarretaPor JOÃO BARRETA

Por muito que tal até possa custar a entender (e a aceitar!) a determinadas “almas”, o Comércio é, e será sempre, muito mais do que mera Economia. Por isso, se alguém tiver a pretensão (pois da responsabilidade dificilmente poderão escapar!) de algo fazer pelo(s) Comércio(s), seja qual for o nível de intervenção – Administração central e local ou outros, convirá reter algo que seja sobre a reflexão que se segue!.

O Comércio é … Economia, mas o que menos importará para a esfera do conhecimento e para acumular competência(s) é … o comércio da Economia. Interessará, isso sim, e mais do que tudo, aprofundar o estudo da Economia do  Comércio.

O Comércio é … Cultura, mas o que menos importará para a esfera do conhecimento e para acumular competência(s) é … o comércio da Cultura. Interessará, isso sim, e mais do que tudo, aprofundar o estudo da Cultura do Comércio.

O Comércio é … Sociologia, mas o que menos importará para a esfera do conhecimento e para acumular competência(s) é … o comércio da Sociologia. Interessará, isso sim, e mais do que tudo, aprofundar o estudo da Sociologia do Comércio.

O Comércio é … História, mas o que menos importará para a esfera do conhecimento e para acumular competência(s) é … o comércio da História. Interessará, isso sim, e mais do que tudo, aprofundar o estudo da História do Comércio.

O Comércio é (…) Geografia, Arquitetura, Engenharia, (…) Política !!!

(…).

Enfim! Porque as competências e as atribuições, enfim, a(s) responsabilidade(s) sobre o Comércio e o seu futuro não estão entregues nem às “gentes puras” da Economia, da Cultura, da Sociologia, da História, (…), mas sim …da Política, talvez seja chegada a hora de se aprofundar o estudo da Política do Comércio e ter a coragem de desprezar, de vez, o “comércio” da Política. Virá isto a propósito da emergente necessidade de se encarar e trabalhar, também politicamente, o Comércio!

Ainda assim, para quem possa estar mais confuso e pretenda algo de mais palpável e concreto sobre o “desassossego” que continua a pairar sobre o(s) nosso(s) Comércio(s), questione-se e reflita, sob o manto da perspicácia de Pessoa, e decerto constatará, bem à sua volta (quiçá, em si mesmo) que, de facto, ” (…) cada um compreende só o que sente, (…) E entre alma e alma a estupidez é imensa.“!  (quem o escreveu foi Pessoa … em … 1926, numa Revista de … Comércio … e Contabilidade).

in Construir

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