“Números atestam Portugal como destino apetecível para investimento estrangeiro”

16-construcao44.jpgA lógica é inequívoca. A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário reitera que “não há quaisquer motivos para que Portugal não possa reafirmar-se enquanto um dos destinos mais apetecíveis, à escala global, para o investimento estrangeiro” e reforça a ideia de que Portugal tem capacidade de resposta, ao nível das entidades públicas, aos investidores estrangeiros que procuram o país. Os responsáveis da CPCI reagem assim aos dados relativos aos vistos dourados que, em Fevereiro, atingiram o valor mais elevado dos últimos quinze meses. Foram registados, segundo a Confederação, 89 milhões de euros de novos investimentos captados para Portugal, dos quais 91%, ou seja, 81 milhões dizem respeito à aquisição de activos imobiliários, em resultado da atribuição de 144 Autorizações em apenas um mês. Para Reis Campos, “mais importante que os números alcançados, e os respectivos efeitos directos, quer ao nível da dinamização de toda a actividade económica nacional, desde o mercado imobiliário, ao comércio e ao turismo, bem como o significativo acréscimo de receitas para o Estado, é o afastamento de todas as dúvidas quanto à capacidade de resposta, por parte das entidades públicas, aos investidores estrangeiros que procuram o nosso país". De acordo com o presidente da CPCI, "os valores apurados são uma demonstração cabal que não há quaisquer motivos para que Portugal não possa reafirmar-se enquanto um dos destinos mais apetecíveis, à escala global, para o investimento estrangeiro”. De acordo com Reis Campos, “já tínhamos uma oferta imobiliária de excelência, uma rede de infraestruturas de elevada qualidade, um bom posicionamento geoestratégico, património histórico e cultural único. Também possuíamos um regime de Vistos Gold que, a par do Regime de Tributação de Residentes Não Habituais, nos coloca num patamar competitivo. Porém, os problemas de natureza burocrática eram bem conhecidos e ainda nos faltava garantir uma resposta, por parte do Estado, que seja capaz de garantir a confiança dos Investidores". Reis Campos acredita que"esta é a resposta cabal que estávamos a pedir ao Governo e o que podemos dizer é que foi totalmente atendida. Esperamos agora que este trabalho continue a revelar resultados e que se possa recuperar o tempo perdido e, acima de tudo, os investimentos perdidos, já que, ao longo dos últimos meses, os outros países foram ocupando um espaço que Portugal já tinha ganho, mas infelizmente, desperdiçou. Sempre dissemos que o que estava em causa eram, unicamente questões de natureza meramente operacional na concessão e renovação dos Vistos e a aplicação de quadro regulamentar sólido e rigorosamente cumprido por parte da Administração Pública, através da alocação de meios funcionais ajustados. E está aqui a prova disso mesmo".

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