A garantia foi dada ao Construir pelo Vereador do Urbanismo, Mobilidade e Cultura da Câmara do Seixal, Jorge Gonçalves, que sublinhou que estão a ser ultimados os últimos preparativos expositivos para abrir ao público o edifício que, acredita o autarca, contribuirá fortemente para a dinamização da terra.
Recorde-se que a assinatura do protocolo para a construção do projecto remonta a 2008 e que em 2014 o edifício chegou a ser inaugurado, contudo, até à data não abriu as portas ao público. Desenhado por Siza Vieira, o Museu-Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, um espaço de arquitectura moderna com cerca de 500 metros quadrados, acolherá o espólio de Manuel Cargaleiro. A Oficina, constituirá também um relevante equipamento no âmbito da promoção da arte contemporânea, pela valorização do trabalho do mestre Cargaleiro, sublinha a Câmara do Seixal.
Segundo a autarquia, a Oficina assumirá uma vertente pedagógica, através de exposições temáticas, de conferências e de publicações. E terá também assegurada a componente de divulgação, com loja para venda de produtos associados às temáticas das exposições e de investigação, que serão também funções deste equipamento.
Também a componente experimental ocupará uma função fundamental na Oficina, através da instalação de oficinas de cerâmica e marcenaria, que se constituirão como espaços de formação e aprendizagem, de criatividade e de restauro.
De acordo com a Câmara do Seixal, a Oficina ocupa uma localização estratégica – na Península de Setúbal e próximo de Lisboa, com fáceis acessos ferroviários, rodoviários e marítimos, o que vai permitir um fluxo elevado de visitantes.
De salientar também que, o terreno da implantação do edifício, na Quinta da Fidalga, contempla uma grande área envolvente ajardinada, oferece uma vista preveligiada sobre o rio Tejo e sobre Lisboa, tornando o espaço atraente para as visitas à Oficina e também aos seus jardins.
O projecto foi cofinanciado pelo QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional.