Risco global na construção “suaviza” no quarto trimestre

unnamed(2)O Índice do Risco na Construção (IRC) recentemente publicado pela Timetric concuiu que o nível geral de risco da indústria global da construção "suavizou marginalmente" no quatro trimestre deste ano.

Segundo a consultora, 24 dos 50 países estudados pelo IRC registaram melhorias nos seus perfis de risco neste período, destacando-se a Polónia e os Emirados Árabes Unidos, com o primeiro a permanecer como um dos países que, na União Europeia, lideram em crescimento económico, enquanto que o país do Médio Oriente beneficia de melhorias no campo do risco operacional.

"Embora a Suécia continue como o país de mais baixo risco no IRC, as preocupações estão a crescer devido aos riscos do mercado resultantes do contínuo aumento dos preços da propriedade e do crédito à habitação", explica a Timetric em comunicado, destacando também que este país escandinavo encontra-se entre os países "com pior performance em termos da alteração nas classificações de risco" nesta actualização do índice.

A consultora ressalva também que não aconteceram alterações nas primeiras e nas últimas nove posições da classificação. Grécia, Argentina e Venezuela continuam como os países de maior risco no IRC. "Uma mudança de Governo na Argentina trouxe algumas esperanças de viragem no rumo económico do país", contudo, persistem ainda "grandes desafios" neste mercado.

Por sua vez, a recessão económica e o agravamento da posição fiscal contribuíram para a fraca performance do Brasil no IRC, tendo o país governado por Dilma Rousseff caído cinco posições no "ranking", e sofrido uma penalização no seu "rating" que passou para "C1".

Com base nas classificações agregadas de risco para as principais regiões, a Europa de Leste registou a melhor performance no quarto trimestre, reflectindo, sobretudo, as melhorias na Polónia e na Roménia, mas continua a ser a região com maior risco. Ásia-Pacífico, Médio Oriente e África registaram "melhorias marginais" nos seus perfis gerais de risco.

"Todavia, a Europa Ocidental sofreu um agravamento do risco, em parte devido às tendências na Suécia e Finlândia, com a última a registar um "downgrade" para um "rating" de B1", continua a consultora. Segundo a Timetric, o risco nas economias desenvolvidas apresentou uma retoma, também marginal, no quatro trimestre, devido, em parte, às mudanças positivas nos mercados emergentes.

in Construir

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