O município de Évora tem em cima da mesa um projecto alargado de regeneração urbana que englobará, na sua maioria, a uma intervenção profunda no centro histórico da cidade Património da UNESCO. A proposta, avaliada em 22 milhões de euros e que será submetida a fundos comunitários ao abrigo do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, vai centrar-se essencialmente no casco histórico, mas implicará intervenções num plano mais alargado, nomeadamente medidas direccionadas para o bairro da Cruz da Picada e para a Malagueira, bairros onde é emergente uma intervenção também do ponto de vista social. O município alentejano vai igualmente estar atento à reabilitação de áreas industriais degradadas e desocupadas, nomeadamente grandes áreas de terrenos desaproveitados, propriedade de várias entidades localizadas na zona norte da cidade. A autarquia inscreveu uma linha de investimento municipal para procurar dar novos usos e reabilitar edifícios que sejam propriedade do município e também para a reabilitação de espaços públicos e conta também criar condições favoráveis para proprietários e promotores privados. Em estudo está a criação de condições mais vantajosas que as normais condições de mercado. Foram consideradas, igualmente, uma linha de investimento de outras instituições, públicas e privadas, e uma linha de apoio ao comércio local e à economia localizada dentro do centro histórico.
