Venda da Indaqua sustenta lucro da SDC Investimentos até Setembro

A venda da Indáqua à Mota -Engil e aos alemães da Talanx ajudaram a que a SDC Investimentos, accionista minoritária da Soares da Costa, apresentasse o terceiro trimestre lucros de 6,1 milhões de euros, valores que contrastam com os 5,1 milhões de euros de prejuízo registados em igual período do ano passado. Os números, que constam no Relatório e Contas divulgado esta quinta-feira pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, e revelam que “os ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial) contribuem positivamente para o resultado em 9,6 milhões de euros, de forma mais expressiva do que ao mesmo período do ano anterior”. Segundo o comunicado emitido no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o volume de negócios caiu 28% para 3.748,5 milhões de euros até Setembro, já que a actividade da Companhia de Parques de Estacionamento (CPE) foi remetida para as actividades descontinuadas. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) foi negativo em 3,7 milhões de euros (contra -2,2 milhões ao final do terceiro trimestre de 2014), enquanto o resultado financeiro, que totalizou 3,9 milhões de euros (contra -7,5 milhões de euros), “beneficia do contributo de mais-valias significativas (9,4 milhões de euros) da alienação da Indáqua, mas também incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -7,2 para -4,8 milhões de euros)”. Já o EBITDA foi influenciado “por custos não recorrentes com o assessor financeiro e advogados, no valor de 1,2 milhões de euros, na área das concessões, associados ao processo de alienação da Indáqua”, refere a SDC Investimentos. A dívida líquida à data de 30 de Setembro de 2015 era de 267,0 milhões de euros, correspondendo a uma redução face a 31 de Dezembro de 2014 (317,0 milhões de euros). Já os capitais próprios a 30 de Setembro “cifram-se em 1,3 milhões de euros, o que recupera significativamente do valor negativo de 9,4 milhões de euros que evidenciava à data de 31 de Dezembro de 2014”.

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