[PT] Cravada entre dois eixos de linha férrea e ainda marcada pelo desaparecimento da fábrica dos sabões e da indústria de distribuição do vinho, temos a denominada Marvila Velha como um espaço expectante na cidade de Lisboa. Com terrenos à espera de uma terceira ponte sobre o Tejo e da próxima bolha do imobiliário, são raros os edifícios que não aparentam elevado estado de degradação. Com os mais novos a migrar para as periferias de Lisboa, resistem os mais velhos e algumas crianças - à guarda dos avós. Mas a identidade permanece, tão bem personificada pela preparação das marchas em que os mais jovens marvilenses, regressam ao bairro para ensaiar. Entre várias actividades que temos vindo a desenvolver, em parceria com a Xerém, surge esta acção anti-gentrificação em torno da identidade que só as pessoas do bairro reconhecem.
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