Mota-Engil fora da construção do Porto de Tibar, em Timor

38-construcao.jpg A Mota-Engil, que liderava um dos quatro consórcios pré-qualificados para os trabalhos de construção do porto de Timor, não vai apresentar proposta para avançar com a obra, avaliada em 400 milhões de dólares. A informação foi adiantada pelo Governo de Timor depois de uma reunião do Conselho de Ministros onde se ficou a saber que o consórcio entre a Mota Engil Ambiente e Serviços, Mota Engil Engenharia e Construção e a belga Besix Group ficam pelo caminho, tal como os filipinos da ICTSI. O governo timorense tem assim em mãos a proposta da francesa Bolloré Consortium e os documentos da inglesa Peninsular & Oriental Steam Navigation Company (POSNCO), subsidiária da DP World, do Dubai. “Recorde-se que esta infraestrutura essencial para o país está prevista no Plano de Desenvolvimento Estratégico 2011-2030, e é tanto mais importante quanto se verifica que o Porto de Díli está cada vez mais congestionado, quer a nível de tráfego marítimo quer a nível de tráfego rodoviário”, explica o Governo. Segundo o executivo, o novo porto terá capacidade para um milhão de toneladas por ano e com possibilidade de receber embarcações comerciais e de passageiros. O projecto inclui a construção de uma estrada entre Díli e Tibar, de um molhe, de instalações em terra, bem como sistemas de drenagem. A parceria público-privada com o Governo timorense prevê uma concessão de 30 anos para a construção, operação e manutenção do porto de Tibar. O Governo espera que o porto de Tibar esteja construído e as operações se iniciem entre 2016 e 2017. O CONSTRUIR procurou uma reacção junto da Mota-Engil, mas tal não foi possível até à publicação deste artigo.

in Construir

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