Construção de estradas em Moçambique deve ter impactos climáticos em consideração

A implementação de grandes projectos em Moçambique, como é o caso da construção de estradas ou mesmo a exploração florestal deve merecer particular atenção por parte das autoridades daquele País de modo a que se evitem “impactos climáticos dramáticos” no futuro. Quem o defende é o chefe da delegação da União Europeia (UE) em Maputo, Sven Burgsdorff que, em Paris, sublinhava que Moçambique precisa, na concepção dos grandes projectos, na construção de estradas considerar os impactos climáticos que estas medidas podem ter no futuro. Sven Burgsdorff disse que o país precisa ajustar as metas a serem assumidas na COP21 à realidade local, adoptando um sistema de vigilância mais coeso e privilegiando a retirada de pessoas que ainda vivem em zonas de riscos. “É verdade que não se pode esperar a mesma capacidade de actuação da Alemanha e de Moçambique, por exemplo”, afirmou o chefe da delegação da UE, acrescentando que, embora Moçambique seja um país que polui menos, o facto de ser ciclicamente afectado por calamidades obriga-o a ter maior atenção às metas da COP21.

in Construir

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