Aumento da população na província de Luanda vai obrigar à construção de 13 hospitais e 1,4 milhões de casas

14-luanda_from_fortaleza-credito-silje-l-bakke.jpg A província de Luanda deverá duplicar a população para 12,9 milhões de habitantes até 2030, o que obrigará à construção de 13 novos hospitais, 1.500 escolas e de 1,4 milhões de casas. Os números fazem parte do Plano Director Geral Metropolitano de Luanda, a que as autoridades angolanas designaram como “Luanda 2030 – Cidade inovadora”, e atestam a profunda transformação que será implementada naquela província nos próximos 15 anos. O documento agora apresentado assenta essencialmente em quatro pilares, nomeadamente na desconcentração, limitação da expansão da cidade, conectividade universal e diversidade económica. Há uma proposta concreta para a distribuição da população (2,7 milhões na cidade de Luanda, 1 milhão em Cazenga, 2,9 milhões em Belas?), e são ainda apresentadas diversas estratégias para que o crescimento seja equilibrado ? uma preocupação visível ao longo de todo o documento. Com o crescimento da população estimado para 12,9 milhões de pessoas, e face às dificuldades de mobilidade que se registam diariamente na capital, com filas intermináveis de trânsito e reduzidas ofertas de transportes públicos como alternativa, este plano de intervenção prevê obras em 446 quilómetros de estradas primárias e 676 quilómetros de vias secundárias. Já quanto às infraestruturas, o PDGML debruçar-se-á, desde logo sobre as necessidades de água: em termos residenciais, por exemplo, agora são de 830 ml/dia ? mas em 2030 passarão para os 1960 ml/dia. Em termos energéticos, a produção de energia via diesel deverá manter-se no mesmo nível: o aumento está guardado para a hidroelétrica ? em 2015 está nos 700MW, mas em 2030 alcançará os 4600 MW. A rede de abastecimento será também reforçada.

in Construir

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